Nietzsche dizia ” aquele que tem uma razão para viver pode suportar quase tudo”. Baseando-se nesta premissa, Viktor Frankl refere que “a vida não é essencialmente uma busca de prazer, como pensava Freud, ou uma busca de poder, como ensinou Alfred Adler, mas sim uma busca de sentido. (…) Frankl considerou três possíveis fontes de sentido: o trabalho (fazer alguma coisa significativa), o amor (cuidar de outra pessoa) e a coragem em tempos difíceis. O sofrimento, em si mesmo e por si mesmo, é destituído de sentido; conferimos sentido ao sofrimento pela maneira como lhe reagimos.
(…) As forças fora do nosso controlo podem levar-nos tudo, excepto a liberdade de escolhermos como respondemos a uma dada situação. Não podemos controloar o que nos acontece na vida, mas podemos sempre controlar o que iremos sentir e fazer quanto àquilo que nos acontece. (…)
“(…) A forma como um homem aceita o seu destino e todo o sofrimento que ele acarreta, a forma como carrega a sua cruz, concede-lhe bastas oportunidades – mesmo nas circunstâncias mais difíceis – para dar um sentido mais profundo à sua vida. (…) a força interior dos seres humanos pode erguê-los acima do seu destino exterior.”
Referência: “O Homem em Busca de um Sentido”, Viktor E. Frankl (2017).