A supervisão emocional – Autocuidado de Psicólogos e de outros profissionais da área social:
- visa proporcionar momentos de reflexão, autocuidado e desenvolvimento de competências emocionais e pessoais para melhor lidar com os desafios trazidos pelo trabalho técnico realizado com crianças, jovens, adultos e famílias.
- Sob o lema “cuidar de quem cuida”, a supervisão emocional constitui um espaço seguro, de acolhimento, onde os técnicos, em equipa, têm a oportunidade de refletir e partilhar as suas emoções e o impacto que o seu trabalho e a sua experiência provocam em si, proporcionando maior autoconhecimento, aceitação e autocuidado, desenvolvendo saúde e disponibilidade emocional para poderem continuar estar disponíveis e aptos para cuidar das crianças, jovens e famílias que os procuram.
A supervisão técnica é um processo interativo e colaborativo que visa:
- proporcionar a reflexão e discussão de práticas e casos;
- sensibilizar e contribuir para o desenvolvimento de conhecimentos e competências técnicas para um adequado exercício das funções dos profissionais que trabalham diariamente com as famílias;
- contribuir para o desenvolvimento e aprofundamento de boas práticas e para a melhoria contínua no exercício da função.
Trata-se de um espaço seguro onde é possível refletir sobre o trabalho que se realiza com as crianças, jovens, adultos e famílias, pensando em conjunto em alternativas e planos de intervenção, desafios inerentes, estratégias de intervenção e de articulação em rede, tendo sempre em vista o melhor projeto de vida para as crianças e jovens e para as famílias. A supervisão técnica pode ser realizada individualmente ou em grupo.
Contando com cerca de dez anos de experiência profissional na intervenção com famílias no sistema de promoção e proteção de crianças e jovens, trabalhei de forma próxima e em articulação com entidades como Comissões de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ), Tribunais de Família e Menores, equipas de assessoria aos tribunais (EMAT’s), IPSS’s, agrupamentos de escolas, equipas de intervenção precoce, entidades de saúde, serviços de reinserção social (DGRSP), entre outras.
Tendo em conta a complexidade do sistema e o desafio que é acompanhar e intervir com famílias multidesafiadas, a supervisão técnica deste tipo de intervenções torna-se uma ferramenta fundamental para os profissionais que atuam no terreno. Além disso, tratando-se de uma área também tão desafiante em termos pessoais e emocionais para os técnicos que nela trabalham, é imprescindível que haja um espaço seguro e competente para que possam ser refletidas e trabalhadas questões mais individuais dos técnicos relacionadas com o desenvolvimento do seu trabalho.
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