Luz atrai mais luz!

“Aparentemente, vimos à Terra como quem vai à escola: para aprender, com tudo e com todos (…). Cada um de nós parece ser como que um cristal multifacetado, com algumas facetas ainda muito rugosas e outras já muito polidas. Aqueles que nos rodeiam sempre terão algumas facetas mais polidas do que nós e outras ainda mais rugosas. Ou seja, sempre têm áreas onde já aprenderam e sabem mais do que nós e outras onde ainda não.

Se quisermos manter-nos atentos e disponíveis para aprender, podemos perceber que as oportunidades de aprendizado são imensas no nosso dia-a-dia. (…)

O indivíduo que pensa que o que faz é muito bom torna-se incapaz de fazer melhor (enquanto assim pensar). E aquele que reconhece que o que faz não é bom, mas está convencido de que não consegue fazer melhor, torna-se incapaz de melhorar (enquanto assim pensar).

Já quem pensa que é sempre possível fazer melhor e que a capacidade de melhorar está no seu esforço em o conseguir cria condições para a identificação do erro, o esclarecimento e a sintonia com os valores universais, que permite a progressão. O esclarecimento obtido com humildade, com coerência e com persistência gera níveis de satisfação compatíveis com o não-retorno, ou seja, parece que esse esclarecimento se torna definitivo. (…)

Por outras palavras, luz atrai mais luz, gerando-se uma capacidade de progressão que, se bem aproveitada, permite ao indivíduo realizar coisas bonitas e úteis e concretizar a sua própria evolução com grande saisfação, pela sensação de que a progressão conseguida é definitiva (…).”

 

Referência: “Da Ciência ao Amor – Pelo Esclarecimento Espiritual”, Luís Portela (2018), pp. 17-19